segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

HISTÓRIAS DA VARIG - A ESCALA DE VOOS

 

A ESCALA DE VOOS

Trabalhei na escala de voos, durante um ano, aproximadamente, o local era no Galeão quarto andar em cima do Despacho Operacional, uma época boa em que fiz muitos amigos, além de aprender e como morava próximo do aeroporto na época, ia sempre almoçar em casa. A ideia do gerente dos comissários, na época o Moreira, era que eu fosse o Elo entre a chefia de comissários e a escala. Como eu acabei me dando bem com todos os membros da escala, o projeto estava dando certo, tudo passava por mim, pedidos de folga de instrutores, de voos, alunos novos e dispensas médicas, além das licenças, e a escala me passa a possibilidade ou não de atender todos os pedidos. Até trabalhar lá dentro, eu não fazia ideia do trabalho que era fazer uma escala para mais ou menos três mil tripulantes, com uma malha aérea de uns 200 voos, não era brinquedo, não havia computadores, e tudo era calculado na calculadora e na cabeça. Tínhamos que respeitar a regulamentação dos tripulantes, as folgas que eram várias, por exemplo: FS (Folga Social - fim de semana), FR(folga regulamentar), FA(Folga de Aniversário),FP (Folga Pedida), os pedidos de voos, licenças médicas, escalas fixas de tripulantes casados, enfim tudo, não era à toa que a contagem de comissários era de sete comissários por função em cada aeronave, exemplo: um jumbo=18x7, só com essa conta a aviação não corria o risco de parar, tudo era muito pensado 15 dias antes do término do mês, e ainda vinha a malha aérea nova que o planejamento mandava no final do mês e tínhamos que encaixar os voos na escala já pronta. Era usada uma folha enorme, por função e equipamento, onde os nomes em ordem alfabética ficavam na vertical e as chaves dos voos na horizontal, ai era só começar a fechar os espaços com os voos e as folgas, etc. Lembro-me do pessoal varando a noite e ficando quase louco pra fechar a escala, e esse folhão ganhou o apelido de arco-íris, devido a cada chave de voo ter uma pintura diferente, assim ficava mais fácil descobrir as falhas. As divisões de tarefas em uma escala, eram: o planejador que fazia a escala e fechava sempre a aviação do dia seguinte e os executores que eram responsáveis para acionar os comissários e fechar os voos do dia, rolava muito stress nas relações, escala/comissário e vice-versa, mas a gente ia levando, hoje vejo como essas pessoas eram heróis para fazer escala na mão só com uma calculadorazinha. E olha que a Varig exigia que os tripulantes não passassem de 60 horas mensais, devido à hora extra, era brabo.

 Apesar disso tudo a turma era engraçada, e, como não poderia deixar passar em branco, vou  contar algumas histórias desse pessoal maravilhoso;

 Houve uma vez que uns três tomaram uma suspensão por jogarem damas sempre nos plantões noturnos, bastava o gerente sair e pronto tudo virava uma jogatina de damas, e eles escondiam o tabuleiro no teto, farra boa até ser descoberta e os três levarem suspensão.

 Também tinha o colega que adorava uma farra, e para não perder a hora, chegava da noite bêbado, e   sempre dormia na escala, no chão, um belo dia o gerente chega mais cedo e ao abrir a porta de seu escritório, tropeça e cai no colega, que estava dormindo no chão, bêbado, não preciso dizer que deu demissão.

Também teve o caso do colega que chegou atrasado, mas ninguém podia falar nada, pois a culpa foi minha, que vendi um fusca modelo Baja (parecido com buggy) para ele e a roda se perdeu na av. Brasil. Hilário, e ele nem reclamou, apesar do susto enorme e risco de um acidente.

Essa era a nossa escala de voo, com muito trabalho e responsabilidade, mas também com churrascos homéricos no chuvisco (clube de campo da Varig), onde todos participavam uma turma muito boa e unida.

VOAR UM GRANDE LANCE – HISTÓRIAS DA AVIAÇÃO














sábado, 28 de novembro de 2020

CURIOSIDADES - SERVIÇO DE BORDO - BRINDES PARA CRIANÇAS A BORDO

CURIOSIDADES A BORDO - VOOS COM CRIANÇAS EM EXCURSÕES.

 Em uma postagem anterior comentei sobre o tratamento dado aos bebes, a bordo das aeronaves da Varig, os brindes e macetes que tínhamos para acalmá-las. Esta matéria é sobre as crianças maiores, que frequentemente viajavam em grupos para Disney, a Varig também tinha especial atenção a esses passageiros também, sendo até criada uma revista infantil com um personagem que fez muito sucesso o VARIGUINHO, as revistas eram elaboradas para manter a criança atenta o tempo todo, durante o voo, também embarcava kits com lápis de cor e também joguinhos, enfim tudo para mantê-las distraídas, além é claro da opção de comida especial para elas, com um cardápio atraente como hambúrgueres e nugets de frango, mas com tudo isso sempre tinha alguns imprevistos a bordo como vou contar a seguir; 

 Nós comissários sempre tratamos bem as crianças a bordo, até porque também somos pais, mas quando você pega um voo para Miami, e vai trabalhar na econômica com uma ou mais excursões de crianças para Disney a bordo, ai a coisa pega, e pega feio. As crianças não param um segundo sequer, rola de tudo, guerra de travesseiros briga por assento e outras coisas mais. Nessa confusão tentamos junto aos Guias acalmar as feras, mas convenhamos que acalmar mais de 40 crianças juntas, sem os pais, não era tarefa fácil. Nos grupos tinha sempre os mais saidinhos, os que mandavam na turma, e esses eu adorava pegar de jeito, para dar uma lição básica de boas maneiras nele. Eu esfregava os pés no carpete com força e muitas vezes, até me encontrar com o ¨anjinho¨ no corredor do avião, pois esse rapazinho nunca permanecia sentado,e pimba, encostava o dedo no pescoço dele, dava até pena, até faísca saia. E como sempre acontecia nestes casos, a Energia Estática resolvia, pois após o choque, o garoto sempre ficava quietinho, uma vez que eu informava a ele que  de onde veio esse choque viria mais, se ele não se comportasse. 

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segunda-feira, 23 de novembro de 2020

CURIOSIDADES - SERVIÇO DE BORDO - BRINDES PARA OS BEBÊS

 

OS BRINDES PARA OS BEBES A BORDO

Não importava qual a classe que o passageiro estava sentado, o que importava sempre para a Cia era o conforto máximo de cada passageiro, e isso, é claro, incluía os bebes que eram tratados como Reis a bordo, tanto por nós tripulantes quanto pela Cia. Embarcava berços portáteis, que ficavam instalados em locais previamente determinados e com toda segurança para a criança, proporcionando um conforto tanto para a criança, quanto para a mãe, e os kits, nécessaire, este um capítulo à parte, até bichinhos de pelúcia tinham. Realmente a Varig era uma empresa aérea muito especial. Caso a mãe solicitasse previamente, embarcava o kit (alimentação) para os pequenos com mamadeiras e leite ninho ou outros tipos.

 Lembro-me do tempo que voávamos na Nacional, B-727 e B-737 além da Ponte Aérea, que montávamos chocalhos com as xícaras plásticas de cafezinho e mais os agitadores de plástico para drinks, que entrava naquela época para o serviço, tudo de plástico, montávamos um chocalho com os pedaços da aba da xícara e usávamos esparadrapo para colar, duas xícaras e mais dois agitadores com os pedaços dentro das xícaras para fazer o barulho, ficava ótimo, me lembro de ter acalmado inúmeras crianças, pois sempre na hora do pouso seus ouvidos doíam muito, e esse macete das xícaras distraía bem elas, além é claro de um pano umedecido com água quente e colocado dentro de um copo, onde deixávamos no ouvido da criança para os vapores  abrirem o ouvido.

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segunda-feira, 16 de novembro de 2020

HISTÓRIAS DA VARIG - FRITANDO OVOS NA PRIMEIRA CLASSE DO B.707

 

FRITANDO OVOS NA PRIMEIRA CLASSE DO B.707 

Comissário recém-promovido a Galley do B.707, era um luxo, tudo novo para mim, imagine um comissário que só voava durante seis anos Electra, B.737 e B.727 só voando nacional, e de repente encontrar uma galley recheada de itens desconhecidos que nem imaginava que pudessem existir a bordo de uma aeronave, mesmo com os cursos que fiz para primeira classe, onde conheci os queijos, vinhos e tudo que era servido na primeira classe, jamais tinha visto tanto luxo junto. Fazer coisas a bordo, que jamais havia feito como coar café, manter pães aquecidos, preparar os carros, cuidar das comidas quentes, enfim, eu me sentia o maestro de uma orquestra, tudo passava por mim, e eu ditava o ritmo do serviço, tudo tinha que beirar a perfeição, pois os passageiros eram todos de primeira classe, acostumados a serem sempre bem servidos com o que havia de melhor. Não nego que foi uma experiência impar, voar nesta função, tanto gostei, que passei anos como galley, e a cada voo, aprendia mais e mais. Uma função que você trabalhava muito, mas que ao ver o serviço se desenvolver valia a pena.

 Como não podia deixar de ser, vou contar uma historinha sobre meu primeiro voo na função:

Era meu primeiro voo solo, e como uma primeira vez, solo, estava nervoso, muitas coisas a fazer, e sem o instrutor presente, para tirar as dúvidas, parecia tudo impossível, preparar tudo, checar as comidas, todos os itens e ainda ter que atender a tripulação técnica, uma loucura, mas com jeito e com o manual aberto na galley, fui cumprindo minha missão, alguns tropeços, um pouco lento, mas a ajuda dos colegas, foi fundamental. Terminado o Jantar fui para o descanso e no meu plantão, sabia que teria muitas coisas a fazer. E fiz, preparei as bandejas bem como coar o café fresco, preparar os carros que seriam usados no serviço e então, começo a preparar os famigerados ovos dos passageiros e colegas. Ai que tudo começou a dar errado. No final do Jantar a comissária de bordo passa de passageiro em passageiro, questionando-os que tipo de ovo os mesmos querem para o café da manhã, e anota tudo em uma planilha. Minha função é preparar cada tipo de ovo especifico para os ovos quentes 3 minutos, deixava o preparo para a hora do serviço, pois sempre chegavam quentes ao passageiro, nós usávamos uma jarra elétrica para ferver a água e ficávamos só cronometrando e rezando para nenhum ovo quebrar na jarra, pois isso seria um desastre. Ai que tudo começou a dar errado. No final do Jantar a comissária de bordo passa de passageiro em passageiro, questionando-os que tipo de ovo os mesmos querem para o café da manhã, e anota tudo em uma planilha. Minha função é preparar cada tipo de ovo especifico para os ovos quentes 3 minutos, deixava o preparo para a hora do serviço, pois sempre chegavam quentes ao passageiro, nós usávamos uma jarra elétrica para ferver a água e ficávamos só cronometrando e rezando para nenhum ovo quebrar na jarra, pois isso seria um desastre. Para os ovos mexidos e fritos, embarcava uma frigideira elétrica grande, parecida com a da foto que consegui, tinha que fazer os ovos mexidos ou fritos, e depois de prontos colocá-los em pratinhos e deixá-los repousando dentro dos fornos pré-aquecidos. Na teoria estava tudo bem, mas na hora de fritar os ovos, cometi um erro mortal, embarcava dois potes naquela época, manteiga clarificada, onde usávamos para o caviar e outro com óleo de cozinha. Meu instrutor me disse, que deveria fazer os ovos com manteiga clarificada e não com óleo, pois o óleo fazia muita fumaça, então não é que o galley aqui se esqueceu disso? Pois, é amigo, comecei a fritar os ovos em óleo quente, e não deu outra uma fumaceira e um cheiro de fritura que tomou conta da primeira classe, fazendo que até o copiloto saísse pra ver o que estava acontecendo. Passei uma vergonha danada, e não preciso dizer que os ovos foram cancelados no café, somente servimos ovos quentes. Ainda bem que essas frigideiras logo saíram de operação e os ovos já entravamprontos e somente mexidos, não se fritou mais ovos a bordo. 

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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

CURIOSIDADES - SERVIÇO DE BORDO - OS CARDÁPIOS DA VARIG

 OS CARDÁPIOS DA VARIG 

Um dos itens que a Varig sempre prezou, foram os cardápios a bordo, não importando qual a classe, pois nos voos internacionais, até a classe econômica também oferecia cardápios. Dependendo da época os temas eram variados, nos anos 70 nos voos do B.707 os cardápios da primeira classe, mostravam um pouco dos locais turísticos do Brasil.

Já nos anos 90 eram temas de flores e nos anos 2000 foram os pássaros de nossa fauna brasileira, muito lindos. Me lembro de colegas que brigavam a bordo para conseguir um desses cardápios,para fazer quadros decorativos, na época não dava muita importância, mas hoje vejo que fui tolo em não guardá-los. 

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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

HISTÓRIAS DA VARIG - FILMES EXIBIDOS A BORDO E SUAS HISTÓRIAS

 

CINEMA A BORDO

 Já comentei sobre os filmes que são exibidos a bordo para os passageiros, e como já comentei anteriormente,  nos aviões mais antigos, como por exemplo os DC-10, com menor tecnologia embarcada, os filmes passavam em telões, distribuídos pelas cabines de passageiros, sempre com o mesmo filme, pois o sistema era bem rústico, um vídeo cassete, onde entrava em uma bolsa da comissaria ( comissaria-local  e departamento que preparava tudo necessário ao voo, como entretenimento, alimentos, equipamentos de conforto, enfim tudo necessário para tornar o voo prazeroso aos passageiros e também aos comissários e tripulantes) os filmes que eram programados para a etapa, mas sempre passávamos apenas um filme longo, após o serviço de jantar, e um filme curto, geralmente depois do café da manhã, com algumas dicas da localidade que iríamos pousar, aliás uma jogada muito interessante da Cia que só adotou  no final dos anos 90. As coisas só começaram a mudar com a chegada dos aviões mais modernos, o MD-11 foi o marco das transformações, com telas individuais e um sistema computadorizado para exibir os filmes e musicas, permitindo que cada passageiro visse aquilo que quisesse assistir, com várias opções.

 Lembro-me de um caso, que me contaram, que em um voo da VASP, anos 80, um colega, até hoje não se sabe se foi ele que fez de propósito, ou se algum funcionário da comissaria que o fez por pura sacanagem, passou um filme erótico a bordo, que claro, logo foi tirado do ar, Ahaha. Não sei até que ponto essa história é verdadeira.

 Mas outra história é verdadeira e ocorreu com um colega de turma. Vamos à História;

Ano de 1984, minha turma acabava de completar um ano de voo e, as tão sonhadas férias chegaram, e esse colega juntamente com  outro, resolveram aproveitar as passagens, e como um deles tinha um irmão morando na Itália,  resolveram viajar para Roma, para aproveitar o GC (passagem para funcionários). Tudo uma maravilha, os dois extasiados com o avião, um baita DC-10, enorme, eles nunca tinham entrado em um avião tão grande, estavam felizes, por conseguirem lugar no voo. E lá estavam eles, sentados na econômica, serviço de jantar terminado e o filme começou. Era um filme de ação, tipo duro de matar, com cenas de explosão e tiros, e parece mentira, mas aconteceu, no meio do filme, quando uma explosão ocorreu em uma cena de ação, vejam só a coincidência, uma turbina do avião, resolveu explodir em pleno voo, e o barulho, e fogo foram imediatamente em conjunto com o filme, parecia até efeito especial. Não preciso dizer que foi um pânico a bordo, todos se assustaram, e o voo teve que voltar para o RIO. Graças a Deus tudo correu bem, mas não deu tempo pra nada, outro avião estava na pista aguardando os passageiros e o pior sem serviço de bordo, somente o café da manha, pois é, o voo virou um voo da fome, mas com todos em segurança. Esse amigo, digamos meio azarado, jamais esqueceu seu primeiro voo internacional. 

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quinta-feira, 5 de novembro de 2020

CURIOSIDADES - SERVIÇO DE BORDO - AS JARRAS E BULES DOS AVIÕES

 

AS JARRAS E BULES DAS GALLEYS 

Nas Galleys dos aviões usávamos jarra inox, a qual cabia em média 2 litros de líquidos nelas, quebravam um galho no serviço, pois colocávamos sucos e líquidos quentes nelas, já que com o passar dos anos o serviço de bordo foi simplificando e os sucos servidos durante o jantar eram servidos em suas próprias caixas dispensando as jarras, e águas nas garrafas, fazendo com que as jarras não fossem tão utilizadas na classe Econômica, sendo somente no serviço de café da manhã, e com o tempo foram substituídas por umas de acrílico, mantendo as de inox somente para as classes executiva e primeira classe.

Lembro-me que nessa época o serviço de almoço era completo com copos de vidro, passe e repasse, e no final a bandeja de cafezinho. Uma bandeja inox redonda em pano branco, onde acomodávamos umas 30 xícaras de plástico e, na galley traseira do B-737 naquele remexo todo, tínhamos que encher as xícaras sem derramar um pingo sequer na toalha. Confesso que no início era difícil, mas com o tempo, e graças ao bule, conseguia encher rapidamente no meio da turbulência sem derramar uma gota na toalha, pois a borda do bule era meio curva. Macetes que aprendemos com o tempo de voo. 

Como sempre, uma pequena historinha de jarras e comissários, que aconteceu uma vez comigo, quando ainda voava na rede nacional, anos 80, voávamos B.737 o Breguinha, etapas curtas, com serviço de suco, água e café, sendo que avião lotado, trechos curtos, em baixa altitude, sinônimo de turbulência, e tínhamos que fazer o serviço sair. Um dos macetes que usávamos para ganhar tempo era encher as jarras com suco e gelo, umas quatro, e deixa-las em um compartimento da galley, para depois da decolagem usar para o serviço, o problema, foi que esquecemos, de que o B.737 sobe rápido e bem inclinado, e nesse voo, o colega encheu demais as jarras, na decolagem, não deu outra, a galley ficou toda melada com suco, sem condições para trabalhar, pois, tudo melava e grudava, e não preciso dizer que tivemos que cancelar o serviço de suco e só oferecer água e café, até parecia que já estávamos adivinhando como seria o serviço de bordo no futuro, com tudo simplificado. 

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HISTÓRIAS DA VARIG - O MODERNO E SOFISTICADO BOEING 777

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