quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

CURIOSIDADES - SERVIÇO DE BORDO - AS DIVISAS DO NOSSO UNIFORME

 Em nossa profissão, além do crachá de identificação da Cia, portávamos um BREVE, que nada mais é que a asa do peito no paletó  e tinha divisas, como os militares e também plaquetas com os nomes e função a bordo. Lembro-me de quando comecei a voar, que no D.O., ficava admirando os Antigos com asas de 25 anos e divisas de chefe de equipe. 

Gente com 30 anos de casa.

Eu não cheguei a tanto, mas como minha carreira na nacional foi longa, consegui chegar a trabalhar na chefia, fui chefe e instrutor de voo, passando depois a Galley de FC e Supervisor de Cabine, quando com 23 anos, faltando apenas 2 anos para a tão sonhada placa de 25 anos, a empresa fechou e fiquei no desejo. Entretanto, valeu tive uma carreira linda na aviação.

Lembro-me que na época da Nacional em São Paulo, tínhamos um colega, que não me recordo do nome, que adorava ostentar o quepe que usávamos, ele colocava o quepe  na parte de trás de seu carro , onde todos pudessem ver , e sempre ele falava de boca cheia para as meninas que ele era um comandante máster de avião, rsrs , quando na verdade era apenas comissário, nem sei se sua tática deu certo , mas sempre que cruzava com ele ,  lá estava com aquela pose toda, o que acabou gerando um apelido para o colega, ¨O ENGOMADINHO DO IPIRANGA¨  .

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quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

HISTÓRIAS DA VARIG - BOEING 737 - 200 -

 MOMENTOS DE PÂNICO A BORDO - TURBULÊNCIA SEVERA

O Boeing 737–200, pra mim, o fusca da aviação, um pau pra toda obra. Famoso pelo apelido de BREGUINHA. Imagine eu, um comissário com menos de dois anos de voo, conhecendo esse avião, um avião barulhento e bem mais rápido e nervoso que o Electra. Balançava muito, e as trepidações enormes , principalmente nas descidas e subidas, e  como fumante (era um tempo que era permitido fumar a bordo), sempre trabalhava na galley traseira, onde era permitido fumar. Voei este avião uns sete anos, e tive várias histórias que contarei a seguir, mas acredito que um dos maiores sustos da minha vida, achando que partiria dessa pra outra, foi nesse avião, em uma turbulência severa, além de duas tentativas de pouso.

Era noite, voo nº 124, um voo bate volta, que seria São Paulo/Navegantes /Florianópolis e São Paulo, mas que no inverno, jamais poderia ser tranquilo. Peguei uma das maiores turbulências de minha vida na aviação, aliás, a maior de todas, não ficou  um bim (compartimento acima das poltronas onde se acomodam as bagagens de mão dos passageiros) fechado, nossas malas voaram em cima dos passageiros, inclusive ferindo sem muita gravidade alguns, e as Galleys ficaram imprestáveis, para se ter uma ideia da intensidade da turbulência, nós estávamos sentados com cintos abdominais e torácicos no Jump seat (assento onde os comissários sentam durante os procedimentos , junto a porta traseira da aeronave, esse assento é retrátil), e por várias vezes chegávamos a ficar em pé. E o Pior tudo escuro, não fazia ideia da altura do avião, só ouvia as turbinas, acelerando ou não, e o avião parecia um tobogã, sobe e desce rápido, nessa hora após a primeira arremetida comecei a rezar e já achando que talvez não saísse  daquela situação vivo, os passageiros gritavam quando a aeronave dava aqueles pulos típicos de uma turbulência. Só depois da segunda arremetida é que o comandante resolveu voltar a São Paulo, e logo que pousamos e abriu as portas, quase não ficou ninguém a bordo, todos os passageiros queriam descer e não voltar mais pra lá, e pra dizer a verdade, nem nós. Depois de uma hora de espera e agonia, finalmente o voo foi cancelado,  para o nosso alívio. 

Esse avião também era conhecido pelo apelido de BREGUINHA. Na época passava na Globo a novela Brega e Chique, e comparávamos esse B.737-200 ao novo 737-300 muito mais moderno, por isso o 737-200 era o Breguinha e  737-300 o Chique. O Boeing 737-300 trazia a nova tecnologia chamada de ¨GLASS COCKPIT ¨ com instrumentos de navegação e parâmetros técnicos apresentados em uma tela EFIS, parecida com as atuais telas de computador de cristal líquido, dai o apelido de ¨Chique¨ e o nosso guerreiro B.737-200, por ter ainda os instrumentos analógicos e convencionais, era apelidado de ¨Brega¨.

Um avião muito importante para o desenvolvimento da empresa, pois era muito versátil e de fácil manuseio.

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domingo, 20 de dezembro de 2020

CURIOSIDADES - SERVIÇO DE BORDO - VARIG MELHOR SERVIÇO DE BORDO DO MUNDO EM 1979

 O serviço de bordo da Varig, chegou a ser premiado como o melhor do mundo em 1979 pela revista americana AirTransportWorld. O serviço da Varig começou a se diferenciar quando a empresa começou a operar uma rota entre o Brasil e os Estados Unidos, passando a disputar passageiros com a americana Pan Am. 

Um dos grandes responsáveis pela excelência do serviço, até hoje lembrado pelos seus ex-subordinados como uma referência foi Sérgio Prates. Ele entrou na Varig em 1956 e, entre 1971 e 1990, dirigiu o serviço de bordo da empresa. Era sua responsabilidade administrar o setor de compras, a estocagem do material, os profissionais e as cozinhas da empresa. Para preparar a refeição que seria servida a bordo, a Varig chegou a ter cozinhas próprias em Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, Nova York e Lisboa. Economista por formação, Prates chegou a comandar 6.100 funcionários. Evita, no entanto, pegar para si todos os elogios à excelência do serviço.

 Outra grande preocupação da empresa era com a apresentação dos comissários e comissárias. Seus uniformes seguiam as últimas tendências de moda, e acessórios como luvas, chapéus e echarpes faziam parte do figurino. Estilistas eram contratados, e os profissionais eram treinados pelas próprias empresas, sendo o processo de seleção muito rigoroso. Peso proporcional à altura ("bem"proporcional, no caso das mulheres, mostra anúncio de recrutamento da Varig dos anos 70) e dentição perfeita eram alguns dos requisitos. Era preciso, ainda, participar de cursos que ensinavam a história da empresa e habilidades... 

Serviço de Bordo da Varig ganha prêmios internacionais:

A Varig recebeu três prêmios da revista Global Traveller pelos kits e necessaires que distribuiu aos passageiros das classes Primeira e Executiva dos voos internacionais. Uma das mais conceituadas revistas do mercado, a Global Traveller faz uma avaliação anual sobre o serviço de bordo das maiores companhias aéreas do mundo. A empresa ganhou os prêmios:

 Best Package/Presentation for First Class Kit e o Best Package/Presentation for Business Class Kit, respectivamente pelos segundo e terceiro lugares.

 Além disso, recebeu Menção Honrosa por ser uma das poucas empresas do mundo que oferece kits diferentes nos voos de saída e chegada ao Brasil. Na Primeira Classe além da nécessaire em todos os voos, a Varig oferece pijama e chinelos nas aeronaves equipadas com poltrona-cama. A revista destacou também a ação inédita da empresa em brindar os passageiros nos meses de setembro, outubro e novembro com um objeto de fabricação nacional, que é muito cobiçado no exterior: sandálias do tipo havaianas. Entre 28/01/2003 e 28/01/2005, a companhia aérea recebeu cinco distinções no 17º On board Service Awards, realizado em Orlando, na Flórida. Confira os prêmios:

Novo conjunto de louças para a first e business, projeto Raízes (categoria: Tableware);

Novo vídeo de segurança produzido no Brasil (categoria Segurança a Bordo); vídeo de instruções sobre o sistema interativo de entretenimento do B-777 com a comissária virtual Aleph (categoria Entretenimento);

 Conjunto de produtos para a comemoração a bordo dos 75 anos da Varig (categoria Serviço de Bordo).

 Pela supremacia dos produtos e serviços criados, integrando todos os elementos relacionados à segurança do passageiro, conforto e entretenimento a bordo, a Varig levou o prêmio Melhor Companhia Aérea do Ano. A distinção é promovida anualmente pela “On board Services Magazine”, publicação dedicada à indústria de transporte aéreo e de cruzeiros marítimos. O objetivo é destacar as empresas e os produtos que representem de fato inovação e excelência em serviço de bordo.

Era para essa recompensa que treinávamos tanto, queríamos sempre estar entre os melhores.

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terça-feira, 15 de dezembro de 2020

CURIOSIDADES - SERVIÇO DE BORDO - PRATOS DA BOA LEMBRANÇA

 OS PRATOS DA BOA LEMBRANÇA

Em 1994, vários renomados restaurantes criaram uma associação que se chamava ASSOCIAÇÃO DOS RESTAURANTES DA BOA LEMBRANÇA, uma mega promoção em que os clientes dos restaurantes associados degustavam cardápios especialmente criados para essa promoção e de quebra levavam para casa como brinde, os pratos decorados com o tema do cardápio oferecido, para guardar de recordação. A Varig como sempre antenada, ficou sócia da associação no início dos anos 2.000, criando esse serviço personalizado nas primeiras classes de seus voos internacionais. Foi um sucesso, que até em fretamentos, foram criadas edições especiais, como um fretamento para Cancun e também especialmente para a comemoração da copa do mundo de 2006. Não preciso dizer que foi um sucesso, todos gostavam da ideia de levar um prato decorado para casa e sempre poder lembrar-se dos momentos inesquecíveis vividos a bordo. 

E como a vida vive nos pregando peças, fui durante anos galley na primeira classe, tive acesso a vários itens interessantes, como brindes e etc., mas bastou ser promovido a Supervisor de Cabine, e a Varig resolve lançar essa mega promoção, Pratos de Boa Lembrança, com cardápios elaborados por grandes chefes, o passageiro escolhia o seu prato comia, e levava a lembrança para casa. Não preciso dizer que nunca sobravam pratos em voo, todos davam um jeitinho de pegar o seu, uma briga, eu mesmo só consegui um, como que por milagre. Para postar essas fotos, contei com a ajuda de colegas que tinham esses pratos.

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

HISTÓRIAS DA VARIG - ACIDENTES COM AS AERONAVES BOEING 707 AO LONGO DO TEMPO

 

ACIDENTES COM OS BOEING 707 

Sem dúvida alguma, o Boeing 707 marcou toda uma época na aviação brasileira, assim como aconteceu no resto do mundo. Mas a carreira dele foi bastante conturbada.

 A primeira perda foi a do PP-VJB, em Lima, em 1962. 

Em sete de setembro de 1968, o PP-VJR foi perdido em um incêndio no hangar da Varig, no Aeroporto do Galeão, durante os trabalhos de manutenção. Um mecânico, ao trocar as garrafas de oxigênio, resolveu lubrificar as conexões com graxa, que entrou em combustão espontânea e incendiou a aeronave inteira.

Em 1969, o Boeing 707-345C PP-VJX foi sequestrado duas vezes e desviado para Cuba, mas sem vítimas a bordo.

Em 1970, o PP-VJX foi novamente sequestrado, tornando-se uma espécie de recordista mundial nesse tipo de evento.

Em 9 de junho de 1973, o PP-VLJ, um B707-327C, acidentou-se na aproximação da pista 14 do Aeroporto do Galeão, proveniente de Viracopos. Era um voo de carga, com quatro tripulantes a bordo. O avião caiu no mar devido à operação marginal dos spoilers na aproximação, batendo nas torres do ILS e afundando na Baía da Guanabara. Dois dos quatro tripulantes faleceram no acidente.

Pouco mais de um mês depois, uma tragédia muito maior atingiu o voo Varig 820, operado pelo B707-345C matriculado PP-VJZ. Um incêndio na cabine de passageiros, iniciado em um dos toaletes traseiros, forçou a tripulação a pousar antes da pista do Aeroporto de Orly, em Paris, em 11 de julho de 1973. Embora o pouso tenha sido bem-sucedido, somente um, dos 117 passageiros a bordo, sobreviveu. Dos tripulantes, 10 dos 17 a bordo sobreviveram, refugiando-se dentro do cockpit e saindo do avião pelas janelas do mesmo após o pouso. As mortes foram causadas pela fumaça tóxica a bordo. Até aquela data tinha sido o pior desastre aéreo da Varig e de qualquer avião matriculado no Brasil.

A vítima seguinte foi o PP-VJT, um B707-341C, em 11 de junho de 1981. Essa aeronave fazia um voo de carga para o Aeroporto Eduardo Gomes, em Manaus, quando aquaplanou na pista encharcada, pousando com velocidade de 148 Knots, batendo no balizamento, o que causou o colapso do trem de pouso direito e perda total da aeronave. Não houve vítimas entre os 3 tripulantes da aeronave.

Ainda em 1979, ocorre o misterioso desaparecimento do PP-VLU. A aeronave decolou do Aeroporto de Narita, no Japão, com destino a Los Angeles e Galeão, às 20 horas e 23 minutos do dia 30 de janeiro de 1979. Era um voo de carga, que carregava, entre outros itens, 153 quadros do pintor japonês, naturalizado brasileiro, Manabu Nabe. O comandante do avião, 22 minutos depois de decolar, fez a primeira comunicação com os órgãos de controle de tráfego aéreo, tudo estava normal. Mas não houve nenhuma outra comunicação e o PP-VLU desapareceu para sempre, sem deixar vestígios. Até hoje, ninguém sabe o que aconteceu com o avião. O comandante do voo, Gilberto Araújo da Silva, que também comandava o malfadado voo 820, em Orly, em 1973, e mais cinco tripulantes se foram junto com o avião.

Em 3 de janeiro de 1987, o VJK perdeu o motor #1, algum tempo depois de decolar de Abdijan, Costa do Marfim. Ao retornar ao aeroporto, a tripulação perdeu o controle da aeronave e ela se precipitou na selva, matando 12 tripulantes e 38 passageiros. Milagrosamente, um dos passageiros sobreviveu ao desastre. Finalmente, a Varig retirou de serviço seus últimos 707 em 1989, e todos foram vendidos.

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

HISTÓRIAS DA VARIG - A ESCALA DE VOOS

 

A ESCALA DE VOOS

Trabalhei na escala de voos, durante um ano, aproximadamente, o local era no Galeão quarto andar em cima do Despacho Operacional, uma época boa em que fiz muitos amigos, além de aprender e como morava próximo do aeroporto na época, ia sempre almoçar em casa. A ideia do gerente dos comissários, na época o Moreira, era que eu fosse o Elo entre a chefia de comissários e a escala. Como eu acabei me dando bem com todos os membros da escala, o projeto estava dando certo, tudo passava por mim, pedidos de folga de instrutores, de voos, alunos novos e dispensas médicas, além das licenças, e a escala me passa a possibilidade ou não de atender todos os pedidos. Até trabalhar lá dentro, eu não fazia ideia do trabalho que era fazer uma escala para mais ou menos três mil tripulantes, com uma malha aérea de uns 200 voos, não era brinquedo, não havia computadores, e tudo era calculado na calculadora e na cabeça. Tínhamos que respeitar a regulamentação dos tripulantes, as folgas que eram várias, por exemplo: FS (Folga Social - fim de semana), FR(folga regulamentar), FA(Folga de Aniversário),FP (Folga Pedida), os pedidos de voos, licenças médicas, escalas fixas de tripulantes casados, enfim tudo, não era à toa que a contagem de comissários era de sete comissários por função em cada aeronave, exemplo: um jumbo=18x7, só com essa conta a aviação não corria o risco de parar, tudo era muito pensado 15 dias antes do término do mês, e ainda vinha a malha aérea nova que o planejamento mandava no final do mês e tínhamos que encaixar os voos na escala já pronta. Era usada uma folha enorme, por função e equipamento, onde os nomes em ordem alfabética ficavam na vertical e as chaves dos voos na horizontal, ai era só começar a fechar os espaços com os voos e as folgas, etc. Lembro-me do pessoal varando a noite e ficando quase louco pra fechar a escala, e esse folhão ganhou o apelido de arco-íris, devido a cada chave de voo ter uma pintura diferente, assim ficava mais fácil descobrir as falhas. As divisões de tarefas em uma escala, eram: o planejador que fazia a escala e fechava sempre a aviação do dia seguinte e os executores que eram responsáveis para acionar os comissários e fechar os voos do dia, rolava muito stress nas relações, escala/comissário e vice-versa, mas a gente ia levando, hoje vejo como essas pessoas eram heróis para fazer escala na mão só com uma calculadorazinha. E olha que a Varig exigia que os tripulantes não passassem de 60 horas mensais, devido à hora extra, era brabo.

 Apesar disso tudo a turma era engraçada, e, como não poderia deixar passar em branco, vou  contar algumas histórias desse pessoal maravilhoso;

 Houve uma vez que uns três tomaram uma suspensão por jogarem damas sempre nos plantões noturnos, bastava o gerente sair e pronto tudo virava uma jogatina de damas, e eles escondiam o tabuleiro no teto, farra boa até ser descoberta e os três levarem suspensão.

 Também tinha o colega que adorava uma farra, e para não perder a hora, chegava da noite bêbado, e   sempre dormia na escala, no chão, um belo dia o gerente chega mais cedo e ao abrir a porta de seu escritório, tropeça e cai no colega, que estava dormindo no chão, bêbado, não preciso dizer que deu demissão.

Também teve o caso do colega que chegou atrasado, mas ninguém podia falar nada, pois a culpa foi minha, que vendi um fusca modelo Baja (parecido com buggy) para ele e a roda se perdeu na av. Brasil. Hilário, e ele nem reclamou, apesar do susto enorme e risco de um acidente.

Essa era a nossa escala de voo, com muito trabalho e responsabilidade, mas também com churrascos homéricos no chuvisco (clube de campo da Varig), onde todos participavam uma turma muito boa e unida.

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HISTÓRIAS DA VARIG - O MODERNO E SOFISTICADO BOEING 777

  EQTO B-777 –DATA ANOS 2000 Lembro até hoje do dia que entrei neste avião, quanto conforto, avião grande, com tecnologia, muito sistema n...